Hoje, 11 de fevereiro, celebramos o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, uma data dedicada a reconhecer e celebrar as contribuições essenciais das mulheres para o avanço da ciência e da tecnologia.
Antes de tudo, instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2015, o objetivo do marco é promover a igualdade de gênero e incentivar mais meninas e mulheres a se engajarem no campo científico, que ainda enfrenta desigualdades significativas, principalmente no campo das ciências exatas.
Nesse sentido, o dia é uma oportunidade para refletir sobre os desafios que muitas mulheres continuam a enfrentar no acesso a carreiras científicas e tecnológicas, como o sexismo e as barreiras institucionais.
Apesar disso, ao longo da história, muitas cientistas conseguiram se destacar e deixar um legado que revolucionou diversas áreas.
Aqui estão cinco dessas mulheres pioneiras que marcaram a história:
1. Marie Curie (1867-1934) – Física e Química
Uma das cientistas mais reconhecidas do mundo, Marie Curie foi a primeira pessoa a ganhar dois Prêmios Nobel em áreas diferentes: Física (1903, por suas pesquisas sobre radiação) e Química (1911, pela descoberta do rádio e polônio).
Então, ela foi a primeira mulher a ensinar na Universidade de Paris e desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento da radioterapia no tratamento de câncer. Ou seja, sua contribuição para a ciência permanece inestimável, e seu trabalho revolucionou a medicina e a física nuclear.
2. Ada Lovelace (1815-1852) – Matemática e Pioneira da Programação
Ada Lovelace é considerada a primeira programadora de computador da história, graças ao seu trabalho sobre a máquina analítica de Charles Babbage.
Ela não só entendeu o potencial da máquina para realizar cálculos complexos, mas também escreveu o primeiro algoritmo destinado a ser processado por uma máquina, o que a torna uma figura crucial na história da computação.
Ada Lovelace anteviu, em 1843, a ideia de computadores modernos, muito antes que eles fossem sequer inventados.
3. Rosalind Franklin (1920-1958) – Biofísica e Química
Rosalind Franklin foi uma cientista cujo trabalho foi crucial para a descoberta da estrutura do DNA. Sua famosa imagem de difração de raios-X, conhecida como “Fotografia 51“, forneceu as evidências essenciais para que Watson e Crick modelassem a famosa hélice dupla do DNA.
Infelizmente, Franklin não recebeu o reconhecimento que merecia durante sua vida, mas sua contribuição foi posteriormente reconhecida como fundamental para o avanço da genética.
4. Jane Goodall (1934 – Presente) – Primatóloga e Antropóloga
Jane Goodall revolucionou a ciência ao estudar o comportamento dos chimpanzés na natureza. Sua pesquisa desafiou as visões tradicionais sobre a distinção entre humanos e animais, mostrando que os chimpanzés possuem comportamentos muito semelhantes aos dos seres humanos, como o uso de ferramentas e a capacidade de formar relações complexas.
Além de suas descobertas científicas, Goodall é uma das maiores defensoras da preservação ambiental e dos direitos dos animais.
5. Maria Sibylla Merian (1647-1717) – Naturalista e Ilustradora
Maria Sibylla Merian foi uma naturalista e ilustradora pioneira que revolucionou a entomologia (estudo dos insetos) com suas observações detalhadas de insetos e suas metamorfoses.
Ela foi uma das primeiras a documentar a vida de borboletas, abelhas e outros insetos em suas obras, feitas com grande precisão científica e artística.
Suas ilustrações detalhadas e suas observações minuciosas foram fundamentais para a compreensão dos ciclos de vida dos insetos, ajudando a lançar as bases para a biologia moderna.
Protagonismo feminino nas escolas
O Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência é uma data fundamental para destacar a importância da equidade de gênero na ciência.
Apesar das contribuições essenciais das mulheres, as estatísticas mostram que elas continuam a ser minoria em áreas como física, engenharia e matemática, com barreiras significativas para acessar oportunidades de educação e carreira.
Celebrar essa data é, portanto, também um ato de resistência e de luta pela mudança.
Além de homenagear as cientistas do passado, é essencial inspirar novas gerações de meninas a se dedicarem à ciência, desafiando estereótipos de gênero e proporcionando um ambiente mais inclusivo para a descoberta científica.
Afinal, a ciência só pode ser verdadeiramente avançada quando todas as vozes têm a chance de ser ouvidas, especialmente as das mulheres e meninas.
Neste 11 de fevereiro, ao refletirmos sobre o papel vital das mulheres na ciência, lembremos que sua presença e seus feitos não são apenas uma inspiração, mas um modelo de força, perseverança e genialidade.
Continuemos a lutar por um futuro em que todas as mulheres e meninas tenham o apoio e as oportunidades para conquistar novos horizontes científicos.
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